Com mercado imobiliário aquecido e novas tendências de moradia, Nova Cipasa prevê R$ 350 milhões em lançamentos em 2021

Após crescimento de 130 em 2020, empresa projeta alta de 100% neste ano

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia e mudanças de tendências no setor imobiliário. Mesmo com a crise, o setor fechou com um crescimento de 69,7% nas vendas de imóveis novos, segundo um levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc). A redução das taxas de juros, maior disponibilidade de crédito para financiamento e a troca de um grande número de famílias que moravam nas metrópoles por cidades menores, em busca de mais espaço e liberdade, foram alguns dos fatores que impulsionaram a expansão, de acordo com especialistas do mercado.

Os reflexos deste quadro e o desejo de compra por áreas foram sentidos no balanço da Nova Cipasa, empresa desenvolvedora de loteamentos fechados presente em 23 estados. A companhia encerrou o ano passado com um aumento de 130% nas comercializações de terrenos, totalizando 1.100 unidades vendidas, quando somados os números da Lança Urbanismo, empresa do mesmo grupo.

Segundo Rogério Riquelme, Diretor-Executivo da Nova Cipasa, a maior parte das vendas fechadas se deve ao volume de estoque em carteira assumido pela nova gestão no final de 2019. No ano passado, após grande reformulação interna e externa, tendo como foco principal uma maior aproximação junto aos clientes antigos, a Nova Cipasa retomou as vendas em empreendimentos já iniciados em cidades como Marília, Piracicaba, Campinas, Salto, Teresina (PI), Parauapebas (PA), Campo Grande (MS), Vitória da Conquista(BA), entre outras.

Os números alcançados no ano passado trazem mais otimismo. A meta da Nova Cipasa é fechar 2021 com um aumento de 100% de vendas. Para isso, além dos estoques ainda existentes, a empresa prevê novos lançamentos – próprios e em parceria com empresas regionais – ao longo do ano, que devem somar R$ 350 milhões em Valor Geral de Vendas (VGV).

Somente em conjunto com a gaúcha Cotiza, o total previsto para os próximos seis anos é de R$ 2,5 bilhões. Em 2021, estão programados 11 lançamentos na região sul do País, totalizando R$ 414 milhões em VGV.

Uma das estratégias da companhia para este ano, adianta Riquelme, será a prática de um modelo de parceria regional, nos mesmos moldes estabelecidos com a Cotiza, que se mostrou extremamente acertados. “As empresas locais conhecem os âmbitos municipal, estadual e ambiental, o que pode nos favorecer em uma aprovação mais rápida e melhor de projetos. Além disso, agregam também na parte comercial, por conhecerem a logística de corretores e imobiliárias e já terem sua marca reconhecida”, conclui.

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