Rio decreta toque de recolher e restringe funcionamento do comércio

Imagem de LhcCoutinho por Pixabay

Diante da gravidade da situação da pandemia em todo o país, o Rio de Janeiro decidiu endurecer as medidas restritivas para tentar evitar o avanço do contágio e um provável colapso do sistema de saúde da cidade.

As novas regras passam a valer às 17h desta sexta-feira (5) e vão até o dia 11 de março, e incluem a proibição de permanência da população em vias públicas, entre 23h e 5h.

Nas praias, a presença dos banhistas continuará permitida mas os quiosques serão fechados e os ambulantes proibidos.

Bares e restaurante não poderão mais funcionar à noite, incluindo os localizados em shoppings. Esses estabelecimentos deverão seguir o horário entre 6 da manhã e cinco da tarde, com apenas 40% da sua capacidade.

As feiras de artesanatos ficam canceladas e as boates e casas de espetáculo serão fechadas em toda a cidade, assim como eventos, festas e rodas de samba em espaços públicos e particulares, agora proibidos.

Todas as atividades econômicas e comerciais, como as lojas de rua e os shoppings, poderão funcionar das 6 da manhã às oito da noite e com a ocupação máxima de 40%. As atividades de delivery permanecem liberadas.

Apesar dos números favoráveis na cidade, que não indicam até o momento aumento de casos e de óbitos, segundo a prefeitura, um dado levantou o sinal de alerta e foi determinante para o endurecimento: a procura maior por atendimento nas unidades de saúde de pessoas com sintomas gripais.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, esse número vinha em tendência de queda e nos últimos 10 dias apresentou uma estabilidade, o que pode ser um indício de aumento de casos. O prefeito Eduardo Paes reforçou que as novas medidas são uma forma de antecipar e tentar evitar um endurecimento maior.

De acordo com a prefeitura, a cidade não apresentou piora na situação da ocupação dos leitos, que se mantém em torno de 75% e sem fila de espera. O agravamento da pandemia em estados vizinhos como São Paulo e Minas Gerais também pesou na decisão.

O novo decreto estipulou ainda uma multa mais alta para quem estiver sem máscara e em situação de aglomeração. O valor passa de R$ 112,48 para R$ 562,42. A fiscalização será feita pelas Secretarias Municipais de Ordem Pública e Saúde, além da Guarda Municipal.

Fonte: Agência Brasil

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