Desigualdade é entrave para recuperação econômica da América Latina

Foto: Tania Rego

Estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) indica que os principais desafios para a recuperação econômica dos países destas regiões é a desigualdade, pobreza, pouco investimento e baixa produção.

O relatório foi criado para revelar o impacto econômico e social da pandemia da covid-19 na região. Segundo a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, o crescimento econômico nesses países não ocorre de maneira sustentável e o acesso às vacinas é desigual em comparação a nações desenvolvidas.

Para se ter ideia, em 2020 a taxa de extrema pobreza teria atingido 12,5% e a de pobreza 33,7%. Enquanto a insegurança alimentar moderada ou grave atingiu 40,4% da população. Além disso, o estudo projeta que ao final de 2022, 19 dos 33 países não terão recuperado o PIB de 2019.

Outro detalhe que chama a atenção no relatório é que há uma queda na participação das mulheres no mercado de trabalho nessa região, e destaca que apesar de uma recuperação do emprego em 2021, são os homens que estão conquistando a maioria desses postos.

Ainda de acordo com a Cepal, 1,2 milhão de pessoas na América Latina e Caribe morreram em decorrência da Covid-19. O Brasil representa mais de 50% desse número. Segundo o Ministério da Saúde, nesta quinta-feira, as mortes pela doença passaram de 530 mil.

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