Sexta-feira de mudanças à vista no comando da Petrobras. O presidente Jair Bolsonaro anunciou pelas redes sociais que indicou o general Joaquim Silva e Luna para ocupar a presidência da estatal. A indicação vem no dia seguinte após o episódio em que o presidente da república se irritou com os aumentos sucessivos do preço dos combustíveis.
O general Silva e Luna atualmente é diretor-geral da Itaipu Binacional. A mudança deve ser efetivada após o encerramento do ciclo, de dois anos, da gestão do atual presidente, Roberto Castello Branco.
Para efetivar a mudança, o conselho de administração da companhia se reunirá na próxima terça-feira para decidir sobre a recondução ou não do presidente atual para um novo mandato de dois anos.
Esta reunião para mudar a gestão da estatal é um procedimento padrão, realizado a cada dois anos, previsto nas regras da política de indicação dos membros do conselho fiscal, conselho de administração e diretoria executiva da Petrobras.
O atual presidente, Castello Branco, foi escolhido para o cargo em janeiro de 2019, por isso precisaria ser reconduzido em 2021 a mais dois anos. Por outro lado, segundo Bolsonaro, o nome deve ser substituído pelo do general Silva e Luma.
Vale lembrar que o conselho de administração tem autonomia para não aceitar a sugestão de Bolsonaro. Este órgão é formado por membros indicado pelo governo, acionistas e empregados. O nome do atual mandatário sempre foi bem-visto entre os conselheiros. Mas a maioria dos conselheiros são indicados da União.