Depois das manifestações contra o governo, as autoridades de Cuba limitaram o acesso da população à internet e às redes sociais, como WhatsApp, Instagram, Telegram e Facebook, que registraram instabilidade durante essa segunda-feira.
Segundo serviços de monitoramento, o acesso foi cortado em quase toda a ilha com o objetivo de evitar troca de informações e convocações de novos protestos contra o governo.
O presidente Miguel Díaz-Canel, afirmou que os apoiadores das manifestações estarão contribuindo para “uma mudança de regime que trará um sistema que não terá preocupação com o bem da população”.
Por outro lado, agências de notícias internacionais também informaram que forma registrados cortes de energia em algumas regiões do país durante o dia.
A Sociedade Interamericana de Imprensa condenou a prisão e os ataques a jornalistas independentes do país durante as manifestações e denunciou a interrupção do serviço de internet, alegando que as forças de segurança tomaram essa decisão “com a clara intenção de restringir as liberdades de associação, imprensa e expressão”.