Consultora de imagem e estilo, Luana Ávila, precisou se adaptar à pandemia para continuar com os atendimentos que fazia fora do Brasil antes da crise sanitária, e hoje, descobriu uma nova maneira de seguir com o trabalho
Luana Ávila, mãe, esposa e empreendedora. Com a chegada da pandemia, a carreira consolidada no mundo da moda há mais de 12 anos e a rotina de cuidados com a família passou por uma reviravolta, fazendo-a buscar novos meios e maneiras de sobreviver à crise que atingiu o mundo.
“Tinha uma loja física em Belo Horizonte (MG) e fazia consultorias de imagens, inclusive, de clientes de fora do Brasil. Com a pandemia, me vi paralisada, sem poder fazer todas essas coisas. O jeito era me reinventar ou desistir”, conta. “Eu fechei a loja que tive por mais de uma década e passei a me dedicar exclusivamente à consultoria de imagens de mulheres, mas desta vez, precisei encarar o mundo virtual para fazer o trabalho acontecer”, completa.
O processo exigiu muita adaptação da empreendedora. Já acostumada a viajar semestralmente para o exterior para atender algumas clientes, Luana descobriu uma maneira de fazer o trabalho de forma virtual.
“Eu ia a cada seis meses aos Estados Unidos e viajava por várias cidades para fazer atendimento presencial das minhas clientes e amigas, como a empresária Sophia Utnick (Utnick Production) mas a pandemia impediu as viagens. Comecei a fazer o atendimento online, traçando rota de lojas, listando o que deveriam comprar, montando novos looks e fazendo o acompanhamento de rotina”, afirma.
Desafios do novo normal
“O único serviço que não consigo oferecer nesta modalidade é a análise de coloração pessoal , mas faço a análise de cores da sua essência , pois costumo dizer que meu trabalho acontece de dentro para fora, ou seja, eu gosto de entender o que acontece com aquela mulher, quais são suas perspectivas, faço a análise comportamental, facetelling, que é a análise do que o rosto e suas expressões contam, e assim, montar o estilo que mais combina com aquela personalidade”, explica.
Apesar disso, a empreendedora afirma que o trabalho que exerce é a força motriz para enfrentar a pandemia e os desafios que essa nova fase exige.
“Eu amo fazer o que faço e não me vejo longe do meu trabalho, seja presencial ou online. Eu amo poder ajudar na autoestima das mulheres, sobretudo agora, em que muitas estão precisando se reconectar consigo mesmas e encarar o mundo como ele é hoje”, finaliza.