Na educação, os 3 anos do Ensino Médio são o último ciclo antes do Ensino Superior.
Inicialmente indicado a adolescentes de 15 a 17 anos, na prática, aqui no Brasil, dada a falta de oportunidades de acesso, acaba por atingir um perfil etário mais heterogêneo.
De qualquer modo, a vibe é sempre a da transformação, das “juventudes”, plurais, diversas, mutantes.
A BNCC, base curricular nacional, cita a importância de garantir a permanência e aprendizagens dos estudantes do Ensino Médio, respondendo a suas demandas e aspirações presentes e futuras.
Se o ciclo Fundamental é das descobertas, o Médio visa, segundo Lucas de Briquez, professor de Empreendedorismo da Escola Teia Multicultural (SP), além de aprofundar saberes e habilidades acadêmicas, construir também autonomia socioemocional para viabilizar projetos de vida.
Entendendo jovens como protagonistas dos seus próprios processos,o tutor Geraldo Neto, lembra que Zaratustra, de Nietzsche, alertava que o espírito humano passa por 3 transformações. O adolescente vive o Espírito do Rei Leão, a descoberta do poder do Sagrado Não.
Tornar-se dono de si.
O Ensino Médio é esse lugar da busca do equilíbrio entre intrapessoal e interpessoal, da auto afirmação ao mesmo tempo da empatia.
E é essa a oportunidade para a escola proporcionar um ambiente comunitário com alunos, pais, vizinhos, colaboradores e professores, para o exercício de solidariedade, democracia, tolerância ao diferente, que ajudará a construir uma futura sociedade mais justa e inclusiva.
Segundo Adriana Imparato, Coordenadora do Ensino Médio, esse é o principal momento de autoconhecimento em que o adolescente consolida habilidades e valores que balizarão seu futuro.
Para jovens (e/ou adultos), o Ensino Médio conclui um ciclo, Básico, mas, na real, é apenas o empoderamento para que se inicie um novo ciclo, autônomo.
Como foi o seu Ensino Médio?