O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e seus possíveis ministros e auxiliares ainda nem assumiram, mas já começaram a causar impactos significativos em alguns setores do mercado financeiro. Atualmente, tudo que vem acontecendo e a possibilidade de mudança total na condução econômica do país está funcionando como uma espécie de freio de investimentos.
Isso acontece porque muitas pessoas estão receosas com o que pode vir a partir de 2023. Momentos assim, geralmente, são marcados por cortes de gastos, ou seja, onde pessoas tentam enxugar o orçamento. Mas será que cortar um seguro pode ser uma boa ideia neste processo? A resposta foi dada pelo corretor Thiago Sena.
Segundo ele, ter uma cobertura em épocas de instabilidade pode ser determinante para que não haja perda de recursos. Porém, a princípio, também conforme ele, o mercado de seguros não deve sofrer impactos diretos com essa transição. “Antes de tudo é preciso que as pessoas entendam que momentos de instabilidade econômica fazem necessário, aqui vai um alerta, ter uma segurança como a de um seguro. É preciso ter consciência que essa cobertura vai ‘blindar’ você de possíveis prejuízos”, disse.
Thiago afirma que é justamente por acreditar que muitos possuem esse entendimento que ele acredita que apesar de todas as dúvidas e insegurança o mercado continuará aquecido. “O mercado tende a crescer, mas é claro também que ao menos nesses próximos dois meses – época de transição – muitos estarão inseguros como o que pode vir a partir de janeiro”, emendou.
“Seguro é proteção. Para tempos difíceis, para tempos de insegurança, de instabilidade, é uma garantia que você tem caso alguma eventualidade acabe te causando algum prejuízo. É um recurso, uma reserva, que estará protegida e pode ser a válvula de escape de uma possível crise”, finalizou.