Por questões técnicas, o lançamento do foguete que vai levar o nanossatélite brasileiro ao espaço será nesta segunda-feira. A informação foi confirmada pela Agência Espacial Russa Roscosmos em suas redes sociais.
Enquanto isso, no Brasil, a assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira, Michele Melo, lamentou o atraso, mas ela disse ainda que esta manobra é normal, pois todo o processo requer muita segurança.
Conhecido como NanoSat, ele é menor do que uma caixa de sapato e tem como missão monitorar a anomalia magnética do Atlântico Sul. Este é um fenômeno natural causado pelo desalinhamento do centro magnético da Terra em relação ao centro geográfico, que tem atrapalhado a captação de imagens e transmissão de sinais eletromagnéticos numa determinada faixa do céu.
Além disso, o equipamento servirá de ferramenta de pesquisa para estudantes de engenharia, aeronomia, geofísica e áreas afins.
Este projeto é um esforço conjunto do o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e da Agência Espacial Brasileira. O custo estimado deste equipamento é de cerca de R$ 3 milhões.