Pesquisadores da Universidade de Liège descobriram em janeiro passado uma nova mutação do vírus Sars-Cov-2, responsável pela covid-19, com efeitos ainda desconhecidos, de acordo com o jornal belga Le Soir, desta segunda-feira (22).
A nova mutação, conhecida como Spike Insertion (SI), que tem o nome científico B.1.214, ainda não está classificada como uma “variante preocupante” (VOC). Por enquanto, somente as cepas Britânicas, Sul-africanas e a brasileira são consideradas mais graves.
No entanto, os investigadores ressaltaram que esta nova variação “ainda não suscita qualquer preocupação especial quanto à sua periculosidade” e que não se sabe se oferece alguma vantagem ao vírus original em termos de transmissibilidade.
A mutação já representa 4 % dos contágios das mostras observadas, a mesma porcentagem das cepas sul-africanas e brasileira. Por enquanto, a Britânica é a causa da infecção de 70 a 75 % dos casos na Bélgica, de acordo com o pesquisadores.
No entanto, “podemos ver o aumento progressivo na Bélgica, especialmente em Bruxelas, Brabante Flamengo e Hainaut, mas temos quase a certeza de que não é uma estirpe belga”, explicou um pesquisador, que comentou que esta variação “deve ter vindo de Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito, países da África Saariana, e chegou pela viagem dos belgas.”
Fonte: EFE – R7