Síndrome de Savant: O segredo dos “superpoderes”

A síndrome de Savant pode causar efeitos surpreendentes e além da capacidade normal de um ser humano ao seu portador
Síndrome ainda não é totalmente compreendida pela ciência (Foto: Reprodução/ Freepik)

Já pensou em reproduzir todas as notas de uma música após ouvi-la apenas uma vez? Resolver cálculos complexos em um piscar de olhos? Ou até mesmo identificar datas sem nenhuma referência? Por incrível que pareça algumas pessoas têm essa habilidade. Conheça a Síndrome de Savant.

O que é a Síndrome de Savant?

Savant vem do frânces e significa “sábio”, isso se deve às altas capacidade conferidas aos seus portadores.

A síndrome causa sintomas muito característicos, como habilidades extraordinárias em algumas áreas, como matemática, artes, música, línguas e atletismo.

Apesar de já constar na literatura científica desde o século 18, ainda não há consenso ou explicações efetivas acerca das causas da condição, no entanto, há a teoria que que disfunções em certas áreas do cérebro podem desencadear super ativações de outras regiões como forma de “compensar” a perda, também descrita como a reativação de habilidades antes adormecidas.

No entanto, apesar das impressionantes habilidades em determinadas áreas, os Savants também apresentas déficits e dificuldades de aprendizado em outras áreas, normalmente na interação com outras pessoas.

Seu diagnóstico é realizado através de avaliações no histórico do paciente e avaliações neuropsicológicas que ajudam a identificar habilidades fora do comum em determinadas áreas, apesar disso, não existe tratamento médico para a síndrome, mas terapias e acompanhamento psicológico são feitos para minimizar as dificuldades e potencializar as habilidades.

Casos mais famosos da Síndrome de Savant

O britânico Stephen Wiltshire consegue desenhar ambientes com riqueza de detalhes após vê-los por poucos minutos (Foto: Reprodução/Unicentro)

Existem diversos casos ao redor do mundo de pessoas que possuem o savantismo, confira os mais famosos.

Rex Lewis-Clack: Nascido em 1995, Rex é cego e autisma, mas desde pequeno demonstrou altas habilidades musicais, sendo capaz de reproduzir músicas inteiras no piano após ouvi-las uma única vez, de acordo com sua mãe, com apenas três anos de idade ele já começou a aprender notas da Nona Sinfonia de Beethoven.

Stephen Wiltshire: Artista autista britânico capaz de retratar em pinturas com fidelidade locais vistos por pouco tempo, em uma de suas façanhas, Stephen sobrevoou Nova York por apenas 20 minutos e pintou um mural de 5,5 metros com detalhes impressionantes

Jacob Barnett: Um jovem americano, diagnosticado com autismo aos 2 anos de idade e aos 14 anos já cursava seu mestrado em física quântica e teve seus trabalhos de astrofísica classificados como potenciais ganhadores de prêmios Nobel.

Total
0
Shares
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Previous Post

Sorriso dos jogadores chama atenção; dentista fala sobre lentes usadas por eles

Next Post

Aprovado pela 3° vez em medicina com 14 anos, Caio Temponi ensina técnicas de memorização

Related Posts