Este é o melhor resultado para o mês desde 1992
O Brasil registrou, em janeiro, o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica, em 1992. O saldo total de empregos com carteira assinada no país foi positivo e fechou o primeiro mês do ano com 260.353 novas vagas criadas.
Os dados do Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, que comemorou o resultado.
Houve um crescimento de 0,66% no total de empregos formais em relação a dezembro. Todos os setores econômicos criaram mais vagas que fecharam no primeiro mês de 2021. O destaque foi para Indústria, que criou mais de 90 mil novas vagas, seguida pelo setor de serviços, com mais de 83 mil novos postos de trabalho formal. O comércio, foi setor que menos cresceu, com mais de 9,8 mil novas vagas criadas.
O número total de empregos formais no país encerrou janeiro com 39,6 milhões carteiras assinadas. Com isso, ultrapassou, pela primeira vez, o total de empregos formais registrados antes da pandemia, numa diferença de 0,07% superior em relação a fevereiro de 2020.
A arquiteta do Distrito Federal Carolina Novais, de 27 anos, conseguiu em janeiro um serviço por encomenda, por tempo limitado, também conhecido como ”freela”. Mas o que ela quer mesmo é um emprego com carteira assinada.
Todas as cinco regiões do país apresentaram aumento no número de empregos criados, com destaque para região Sul e Centro-Oeste que tiveram crescimento acima de 1% se comparado com dezembro de 2020.
Já as regiões Norte e Nordeste apresentaram o pior desempenho, ambas com um aumento menor que 0,5% na criação de novas vagas. Em relação às 27 unidades da federação, apenas três registraram queda no número total de empregos formais, foram elas: Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro.
Em termos relativos, os estados com maior variação positiva foram Mato Grosso, Santa Catarina e Goiás.
Já em relação ao salário médio no momento da contratação, o Caged registrou um aumento real de R$20 com o salário médio chegando a R$1.760, uma variação de 1,15% em relação a dezembro do ano passado.