A inflação de junho, calculada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ficou em 0,53%, abaixo do índice registrado em maio, que foi de 0,83%, mas, acima do índice de abril, quando a variação foi de 0,31%. Com isso, o acumulado no ano atinge 3,22%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE.
Todos dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram variação positiva em maio, com destaque para o grupo habitação, que registrou alta de 1,78%, como explica o pesquisador Pedro Kislanov, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
Ainda em habitação, destaca-se a alta da taxa de água e esgoto, consequência dos reajustes em São Paulo e em Curitiba. No Rio de Janeiro, houve a contribuição residual dos reajustes de 13%, em vigor desde 1º/05. O segundo maior impacto veio do grupo transportes, pressionado pela alta dos combustíveis. Na sequência, vieram saúde e cuidados pessoais, puxados pelo preço dos medicamentos, e alimentação e bebidas.
Em relação ao INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, a variação em maio foi de 0,96%, acumulando alta de 8,90% nos últimos 12 meses. Houve variações positivas em todas as áreas investigadas. O menor índice foi registrado em Brasília, com destaque para as quedas nos preços das frutas.
Fonte: Agência Brasil