Aline Medici é mãe e empreendedora, uma jornada nada fácil e sem romantizar. Com a pandemia veio um novo desafio, como continuar com os negócios sem impactar na rotina financeira, já que 33% das mulheres tiveram impacto em seus negócios
Brasil, maio de 2021: A participação das mulheres na economia brasileira aumenta consideravelmente a cada ano. Cada vez mais elas buscam uma atividade rentável que possa ser construída de forma autônoma e independente. De acordo com a pesquisa GEM Brasil (Global Entrepreneurship Monitor), quando o assunto é a abertura de novos empreendimentos, o público feminino é mais expressivo do que o masculino.
Mesmo as mulheres dia a dia, provando que conseguem chegar lá, Aline Medici mãe e empresária, reflete que se tivesse parado para ouvir e ver tudo o que falam sobre as mulheres, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, ela realmente não seria empresária.
Aline começou sua jornada com R$5 mil em caixa e com apenas um único sonho: abrir sua própria clínica de estética. A sorte foi lançada e deu o investimento gerou lucros de R$100 milhões e mais de 70 franquias no país.
“Eu tive que me preparar em vários aspectos. Cuidei da minha saúde física e da espiritual. Eu sabia que não seria fácil em relação a outras pessoas, e que eu iria ter que enfrentar praticamente o mundo pra mostrar que meu trabalho tinha valor”, comenta Aline ao mencionar que o único apoio que teve foi do seu marido, mas na época, seu namorado.
Quando chegou a pandemia, veio o medo do sonho se acabar, “eu acredito muito em energias, refleti bastante no que eu queria e não me abalei”, comenta a empresária. Na pandemia a franquia cresceu 600%, não ficou com caixa vermelho nem tiveram que diminuir os custos. Pelo ao contrário, ela investiu cada dia mais, porque o pensamento de empresária foi “investir e inovar para lucrar no mesmo ano e continuar lucrando no próximo ano”.
Em negociações de franquias, 60% são mulheres que buscam reuniões para conhecimento sobre o negócio e 40% são homens que buscam negociações para que suas mulheres toquem a franquia.
“Tudo aconteceu tão naturalmente na minha vida, mas foi tudo com muito esforço. Não pensei em desistir, porque eu nem tinha imaginado aonde eu queria chegar. Na verdade, eu só queria ir e tocar o meu negócio levando preço baixo com qualidade alta a todas as pessoas que procurassem a clínica”, comenta Aline ao mencionar que não tinha limites, só queria trabalhar.