O setor de serviços registrou alta de 1,2%, na passagem de abril para maio. Com isso, o setor acumula ganho de 2,5% nos últimos dois meses, de acordo com informações da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o avanço, o setor, que foi mais atingido pela crise sanitária imposta pelo novo coronavírus, ultrapassou o nível de atividade pré-pandemia.
No acumulado de janeiro a maio deste ano, frente a igual período de 2020, houve avanços em 26 das 27 unidades federativas. O principal impacto positivo veio de São Paulo, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A única influência negativa foi verificada em Sergipe.
Em termos setoriais, três das cinco atividades de serviços registraram alta em maio, ante o mês de abril; com destaque para transportes e serviços prestados às famílias, como explica o gerente responsável pelas pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo.
Os serviços de informação e comunicação ficaram 6,4% acima do período pré-pandemia. Já o segmento composto por outros serviços ficou em aproximadamente 3%.
Em um ritmo mais moderado de crescimento, segundo o IBGE, vieram os serviços profissionais, administrativos e complementares, com avanço de 2,7%, ainda assim abaixo do patamar registrado em fevereiro de 2020. Destaque para locação de automóveis, consultoria e gestão empresarial e serviços de contabilidade.
Na outra ponta, serviços de comunicação e informação registraram resultado negativo no mês de apuração.
Ainda de acordo com a Pesquisa Mensal, no acumulado de 12 meses, o setor de serviços conseguiu reduzir o ritmo de perdas, na passagem de abril para maio
Fonte: Agência Brasil