O volume de vendas do varejo catarinense continua em um cenário de crescimento. Nos últimos 12 meses, o desempenho do comércio varejista ampliado, que engloba todas as atividades, inclusive materiais de construção e veículos, se comparado com as 15 maiores economias do Brasil, figura como o quinto maior crescimento do país, +10,5%. É o melhor desempenho do Sul do Brasil. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quarta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Este é mais um indicador de que a economia catarinense está se fortalecendo, mesmo após um ano de pandemia. Estamos otimistas que a tendência é um crescimento ainda maior, já que estamos avançando com a vacinação em Santa Catarina”, ressaltou o governador Carlos Moisés.
Em maio, na comparação com o mesmo mês de 2020, o volume de vendas do segmento aumentou 17,5%. O desempenho foi o melhor da região Sul do Brasil, em que Paraná e Rio Grande do Sul registraram 8,8% e 17,0%, respectivamente. É a terceira taxa positiva consecutiva e a quarta do ano.
“O resultado das vendas no varejo reflete em grande parte a dinâmica da atividade econômica dos estados. Dados oficiais atestam a pujança econômica de Santa Catarina que se destaca não só no Sul, mas na comparação com os grandes estados do país. Nos atestam que estamos no caminho certo, com políticas públicas acertadas que estão garantindo a manutenção do emprego e a segurança jurídica em nosso Estado, o que está permitindo atrair cada vez mais novos negócios. A pandemia vai acabar e Santa Catarina estará mais fortalecida e com a economia aquecida, se destacando como um celeiro de boas oportunidades”, comenta o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.
Segundo o IBGE, o resultado é também +4,7% superior a abril, que já vinha com um crescimento de +3,7%. No acumulado do ano, a alta foi de +14,6%.
Atividades
O varejo ampliado, na comparação com maio de 2020, apresentou crescimento de quase todos os segmentos. Houve alta robusta para veículos, motocicletas, partes e peças (+61,0%); tecidos, vestuário e calçados (+34,3%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (+33,4%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (+26,9%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+18,7%); livros, jornais, revistas e papelaria (+18,6%); materiais de construção (+17,0%); e combustíveis e lubrificantes (+5,3%).
Para o economista da SDE, Paulo Zoldan, estes resultados obtidos demonstram que o varejo catarinense tem se mostrado um dos mais dinâmicos do país e que está avançando com o crescimento da economia estadual.
“Seu principal motor está em uma economia diversificada e relativamente desconcentrada. Santa Catarina tem também a menor taxa de desemprego do país e exibe a maior taxa de crescimento de empregos formais entre os 15 maiores Estados. O endividamento das famílias catarinenses está se mantendo em níveis baixos durante todo o período da pandemia e bem abaixo da média nacional. Tudo isso tem contribuído para uma expansão consistente do varejo estadual”, finaliza o economista.