O mercado árabe continua sendo um forte parceiro comercial do Brasil. De acordo com análises do secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Tamer Mansour, em 2020, o Brasil foi o principal exportador de produtos de agronegócios aos países árabes e o mercado árabe foi o terceiro destino das exportações brasileiras como um todo. “Embora registrássemos uma queda de exportação de 6,6%, em virtude da pandemia, conseguimos atingir US$ 11,4 bilhões em exportação para estes países no ano passado. Em alimentos e bebidas, tivemos o acréscimo de 2,8%”, explica Mansour.
Para ampliar ainda mais as oportunidades entre os países, a Cdial Halal, uma das maiores certificadoras de produtos halal no Brasil e América Latina, embarca um de seus representantes no próximo dia 18, para um dos maiores e mais importantes eventos do comércio de alimentos e bebidas do mundo, a Gulfood 202,1 que ocorrerá entre os dias 21 e 25 de fevereiro no Dubai World Trade Center.
Na edição de 2019, a Gulfood gerou US$ 1,4 bilhão em negócios. O gerente comercial da Cdial Halal, Omar Chahine, quem irá representar a empresa na feira, conta que é um evento muito importante para o setor e que o Brasil sempre tem destaque neste mercado. “Por sermos um dos maiores exportadores de produtos halal do mundo, muitas empresas procuram os stands brasileiros para realizar network e expandir seu mercado, proporcionado cada vez mais oportunidades para os produtores do país”. Para a edição 2021, a feira preparou 20 salões e 85 pavilhões de países, em um primeiro evento presencial de abastecimento de alimentos e bebidas do ano.
Mercado árabe – Atualmente, são 1.8 bilhão de muçulmanos no mundo e a previsão é chegar a 3 bilhões até 2030. Conforme dados do State of the Global Islamic Economy Report (Relatório Global da Economia Isâmica), os gastos com produtos halal no mundo (comida, fármaco, cosmética, lifestyle e outros) podem chegar a simples cifras de US$ 3,2 trilhões até 2024.
O intuito da visita é fomentar ainda mais as exportações do produto halal brasileiro para o exterior. “Os investimentos em certificação halal estão crescendo a cada ano, principalmente no setor de alimentos. Num passado não muito distante, o Brasil certificava somente proteínas. Hoje, temos a oportunidade de certificar commodities como soja, milho, café, arroz, queijo, além de produtos lácteos, lubrificante de alimentos, entre outros. O objetivo é certificar toda a cadeia produtiva. O selo halal não é destinado somente à comunidade muçulmana, mas a toda população que busca por alimentos seguros e com rastreabilidade”, comenta Chahine.
A Cdial Halal – uma das maiores e importantes certificadoras halal do Brasil. É única certificadora da América Latina acreditados pelos principais órgãos oficiais dos Emirados Árabes (EIAC) e do Golfo (GAC), o que confere seriedade e competência nos segmentos que atua.