De janeiro a abril deste ano, foram identificados 345 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil em todo o país. Meninos entre 14 e 17 anos estavam entre a maioria das vítimas resgatadas nas 245 ações realizadas pela Auditoria Fiscal do Trabalho.
Os dados foram apresentados em um encontro virtual com representantes do Ministério da Economia. Essa foi uma das atividades que marcam o Ano Internacional para a Eliminação do Trabalho Infantil.
Durante o encontro, a auditora-fiscal do trabalho Luíza Fachin explicou que as atividades econômicas com maiores incidência de trabalho infantil estão nos setores de alimentação, comércio varejista, agricultura e pecuária, reparação de veículos e serviços de limpeza. Luíza Fachin também detalhou a lista das piores formas de trabalho infantil.
Já o auditor-fiscal do trabalho Roberto Guimarães destacou a diretriz que o Ministério da Economia segue: dar encaminhamento profissional para os egressos do trabalho infantil.
Este ano, nos estados do Espírito Santo e Maranhão, todos os 58 adolescentes retirados do trabalho infantil foram incluídos em programas de aprendizagem profissional.
Este é um dos resultados da nova base de atuação da inspeção do trabalho do Ministério da Economia, que além de encaminhar crianças e adolescentes para a rede de proteção social, estimula políticas de contratação, como aprendizes, para aqueles acima de 14 anos, matriculados na escola.
Vale lembrar que denúncias de trabalho infantil podem ser feitas através do Disque 100 ou pela internet no endereço denuncia.sit.trabalho.gov.br.
Fonte: Agência Brasil