A gestora Trígono Capital lança o Fundo Trígono Power Yield FIA. Com o IEE (Índice de Energia Elétrica) da B3 como benchmark, o novo fundo é focado no mercado de energia de forma mais ampla, já que contempla não apenas empresas de energia elétrica, mas também as de diferentes segmentos de energia, como empresas de gás natural, grandes consumidoras e produtoras, biocombustível e energia de biomassa, geradoras, distribuidoras, transmissoras, holdings e fornecedores, exceto as companhias ligadas ao petróleo.
A decisão em criar um fundo voltado apenas ao segmento de energia também é motivado pelo excelente desempenho das empresas de energia na bolsa, ratificado pelo IEE. Criado em dezembro 1994, o índice apresentou rentabilidade de 207% em 10 anos. Enquanto isso, o Ibovespa teve retorno de 75% no mesmo período. “Esse alto retorno torna a nossa gestão ainda mais desafiadora. Porém, energia é o motor do mundo e tendo o sol como maior fonte. É o combustível da vida e do desenvolvimento. Por isso, só vamos ter na carteira empresas com energia limpa e focada naquelas de origem renovável”, declara o gestor da Trígono Capital, Werner Roger. Ele explica que o fundo será composto por entre 12 e 20 empresas na carteira, mas terá uma baixa sobreposição (10% a 15%) em relação aos papéis do IEE, composto por 18 empresas com a mesma participação individual.
Com investimento inicial mínimo de R$ 500, o Fundo Trígono Power Yield FIA já está disponível na plataforma do BTG Pactual e conta taxa de administração de 2% e de 20% de performance sobre o que exceder o IEE. Além disso, o resgate pode ser feito em 32 dias, sendo dois para cotização e dois dias para crédito em conta corrente.
O universo de investimentos do fundo envolve a alocação de até 100% de ações de empresas listadas na B3 e de até 20% de BDR (Brazilian Depositary Receipts) – os certificados que representam ações emitidas por empresas em outros países, mas que são negociados no pregão da B3. Além disso, o fundo privilegiará empresas sujeitas a eventos societários, como privatizações, fusões e aquisições, mudança de governança corporativa, além de companhias que ofereçam elevado potencial de valorização e distribuição de dividendos.
Especializado em small caps, e com 22 anos atuando em gestão de recursos de terceiros, sendo os últimos 13 dedicado a fundos small caps, o gestor da Trígono Capital também vai privilegiar empresas desse segmento quando possível, desde que atendam as melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês).
Resultados da gestão
A Trígono Capital tem sob sua responsabilidade a gestão de cerca de R$ 500 milhões de recursos de terceiros, 100% dedicado à renda variável, entre fundos de ações e de previdência. Os fundos apresentaram uma das melhores rentabilidades da indústria em 2020.
Mesmo com a profunda queda no mercado de ações em 2020 em função da pandemia da covid-19, o fundo de ações Trígono Verbier FIA teve rentabilidade de 20,0% no período e está entre os melhores fundos de 2020 e bem acima de seu benchmark, o Índice Bovespa (IBOV), da B3, que avançou apenas 2,9% no ano. O Fundo tem origem no Clube Verbier, criado 2007 e convertido em fundo em julho de 2018.
Todos os outros fundos da Trígono Capital, que é especializada em small caps, apresentaram excelentes resultados e não apenas superaram seus benchmarks em 2020, mas tiveram destaque. É o caso dos fundos Trígono Flagship Small Caps e Trígono Delphos Income, que lideram em suas respectivas categorias desde os respectivos lançamentos em abril de 2018.
Com 38 anos de atuação no mercado financeiro, Werner Roger faz uma seleção rigorosa das empresas em que investe com base em três pilares: distribuição de dividendos; avaliação das empresas baseado no Valor Econômico Adicionado (EVA, na sigla em inglês) como ferramenta de avaliação e monitoramento das empresas em que investe; e análise das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês)por meio de metodologia proprietária.
Em seus investimentos, a Trígono Capital busca uma gestão com engajamento construtivo, em que observa as melhores práticas de integridade, de governança e de respeito ao meio ambiente e à sociedade para selecionar empresas que compõem o seu portfólio, e excluindo empresas não aderentes, independente do potencial de valorização. O gestor Werner Roger sempre afirma que é uma questão de princípio e não de valor.
“Fizemos um processo de investimento que chamamos de investimento sustentável com engajamento e impacto”, afirma Frederico Mesnik, CEO da Trígono Capital. “Conseguimos indicar e eleger 14 conselheiros nas empresas em que investimos”. Tais conselheiros atuam em favor das empresas e não daqueles que os elegeu, beneficiando a todos os acionistas, e não particularmente a um grupo ou os controladores.
Sobre a Trígono Capital
Estabelecida em outubro de 2017, a Trígono Capital é uma gestora de recursos independente, especializada em small caps. Seus sócios-fundadores, Werner Roger e Frederico Mesnik, têm mais de três décadas de experiência no mercado financeiro. A Trígono adota a metodologia de Valor Econômico Adicionado (EVA, na sigla em inglês) como ferramenta de avaliação das empresas em que investe. As melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) são um dos principais pilares de investimento da Trígono, tão importante quanto os outros, além dos dividendos que também são considerados muitos importantes no longo prazo e reduz a dependência da valorização das ações, especialmente em momentos de queda do mercado. O nome Trígono representa a interação entre capital dos investidores, a gestão deste capital, e os ativos ou empresas que compõe as carteiras.