A Comissão de Esporte (CEsp) aprovou nesta terça-feira (21) um projeto que inclui o nome de Ayrton Senna da Silva, ex-piloto de Fórmula 1, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A homenagem proposta pelo senador Astronauta Marcos (PL-SP) pretende reconhecer o mérito do atleta que se tornou um dos maiores ícones esportivos do Brasil. Se não houver requerimento para votação em Plenário, a proposta segue diretamente para a Câmara dos Deputados.
O parecer do senador Jorge Kajuru (PSB-GO) foi favorável ao PL 789/2024, destacando que a carreira e o símbolo que Senna criou no imaginário popular foi muito além da sua condição de piloto de Fórmula 1.
“Senna, ao longo de sua carreira, destacou-se por seu indiscutível talento e suas conquistas no automobilismo, incluindo três campeonatos mundiais, além de sua capacidade única de unir o Brasil. Em um país marcado por intensas divisões sociais e econômicas, Senna era uma fonte de orgulho e união. Suas vitórias eram celebradas como conquistas nacionais e sua determinação em superar obstáculos inspirava pessoas de todos os estratos sociais a perseguir seus próprios sonhos com igual paixão e dedicação” afirma Kajuru em seu parecer, em que afirma ainda “”O projeto celebra uma figura que exemplificou o espírito de luta e perseverança, alguém cuja vida e obra continuam a motivar gerações a buscar excelência, superar adversidades e contribuir positivamente para a sociedade”.
Kajuru também ressaltou o legado de Senna na filantropia. Segundo ele, após a trágica morte do esportista, o Instituto Ayrton Senna passou a desempenhar um papel cada vez mais importante na promoção da educação e no combate à desigualdade social em todo o país, transformando a vida de milhões de crianças e jovens.
— Uma homenagem justa e apropriada, que reconhece suas conquistas excepcionais como atleta, com o compromisso com valores altruístas e seu papel como fonte de inspiração contínua para o Brasil — disse Kajuru ao declarar o voto pela aprovação do projeto.
Trágico acidente
O piloto morreu em 1º de maio de 1994, quando o carro que pilotava colidiu com uma barreira de concreto, durante o Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália.
Agência Senado