A Justiça Militar decretou a quebra dos sigilos bancário e telefônico de sete militares, suspeitos de furtar 21 armas de quartel do Exército. Eles estão impedidos de deixar o Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo, porque são suspeitos de participarem diretamente do furto, confirmado pela instituição no dia 10 de outubro. Mas, a partir desta terça-feira, todos podem cumprir o expediente e voltar para casa depois, normalmente.
O inquérito, que está sendo conduzido pelo Comando Militar do Sudeste, aponta outros 13 militares por participação indireta no crime. No grupo há soldados e oficiais.
Os crimes apurados pelo Código Penal Militar são: furto; peculato; receptação; e desaparecimento, consunção ou extravio.
Dezessete das armas furtadas foram encontradas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo, e as outras quatro seguem sendo procuradas. O general Maurício Vieira Gama, chefe do Comando Militar do Sudeste, fala sobre as armas recuperadas.
Ainda segundo o general Vieira Gama, apesar da gravidade do incidente, o armamento roubado não serve mais para uso pelo Exército, e ficava guardado em local para equipamentos inservíveis.