No documento enviado ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, a mesa diretora da casa e seu presidente, Arthur Lira, pediram a perda de mandato de Daniel Silveira, afirmando que ele cometeu ataques e ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o texto, “além de atacar frontalmente os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de diversas ameaças e ofensas à honra, (Silveira) expressamente propõe medidas antidemocráticas contra aquela Suprema Corte, defendendo o AI-5, a substituição imediata e a adoção de medidas violentas contra a vida e a segurança de todos os ministros”.
Além disso, o documento sustenta que Silveira quebrou o decoro e cita oito trechos do vídeo gravado por ele que motivou sua prisão. O texto ainda diz que o deputado é investigado pela Procuradoria-Geral de Justiça, pois teria “estruturas e financiamentos destinados à mobilização e incitação da população à subversão da ordem política e social” e criaria “animosidades entre as Forças Armadas e as instituições”.