São Paulo foi recentemente classificada como a cidade com a pior qualidade do ar globalmente, de acordo com o ranking da IQ Air, que monitora a poluição atmosférica mundial. A realidade alarmante aponta para um agravamento dos níveis de poluição, especialmente nas regiões centrais da capital, onde a urbanização desenfreada contribui para a crise ambiental.
A construção de novos prédios, a derrubada de árvores e a expansão urbana transformam São Paulo em uma “cidade cinza”, onde a qualidade do ar continua a se deteriorar. Cientistas alertam que este ano será ainda mais grave em relação a 2023, com uma nova onda de calor prevista para as próximas semanas. Em outubro de 2023, o país enfrentou temperaturas extremas, e episódios como a praia lotada no Rio de Janeiro, com temperaturas acima de 40°C e sensação térmica de 60°C, são lembranças claras do impacto desse fenômeno.
As preocupações com as mudanças climáticas e a degradação ambiental crescem, e a falta de ações efetivas pode tornar esses eventos cada vez mais frequentes e intensos. O alerta para os moradores de São Paulo e de outras grandes cidades é claro: o tempo de agir para mitigar os efeitos da poluição e do calor extremo está se esgotando.