No mês em que se reforça a importância do combate ao câncer de mama, especialista explica como sinais menos comuns podem indicar a doença e afirma importância do aconselhamento médico para o diagnóstico precoce
Manchas incomuns, retração ou alterações na textura da pele são alguns dos sinais que o câncer de mama, o que mais mata mulheres no Brasil, oferece. A enfermidade, que deve ocorrer em 66.280 mulheres neste ano, segundo a estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), muitas vezes pode ser silenciosa e, por isso, exige atenção redobrada das mulheres e profissionais da saúde para os mínimos indícios.
“As pacientes estão habituadas a ‘procurar’ nódulos nos seios e região mamária durante o autoexame, mas vários outros sinais podem surgir a olho nu, sem a necessidade do toque, inclusive. São os sinais cutâneos, que alteram a coloração e o aspecto da mama da mulher e indicam que algo pode não estar indo bem”, afirma o médico dermatologista Rafael Soares.
No mês que se reforça a importância do combate ao câncer de mama, de acordo com o especialista em saúde da pele, a principal orientação é que, após os 40 anos, a mulher faça o exame de mamografia pelo menos uma vez ao ano. Porém, é indicado que, antes disso, ela busque aconselhamento médico, independente da especialidade do profissional.
“A medicina é uma ciência global. Então, quando alguma paciente se queixa de sintomas na mama, seja escurecimento, flacidez ou alteração mamária, eu a avalio e, sempre que necessário, encaminho para consulta com um especialista da área para fazer o procedimento adequado”, completa.