Recentemente, o mundo dos negócios parou após o anúncio da compra do Twitter pelo bilionário sul-africano Elon Musk, com valor total da operação de cerca de US$ 44 bilhões. No entanto, uma nova surpresa: Elon Musk declarou que o acordo para comprar a rede social está suspenso depois de questionar a proporção de contas falsas ou de spam na plataforma. O empresário afirmou que aguarda informações “que confirmem o cálculo de que contas falsas/spam de fato representam menos de 5% dos usuários”.
O empresário, formado em Administração na Alemanha e especializado em finanças, Lucas Battistoni, revelou o que pode ter feito com que o bilionário colocasse a transação em “banho maria” e, ainda, o que já mudou no mundo dos negócios desde o anúncio da compra, até agora.
Lucas começou explicando que a transação ainda não está 100% finalizada, já que Musk afirmou na própria plataforma que “ainda está comprometido com a aquisição”. No entanto, segundo o especialista, a mudança pode representar tanto uma tentativa de renegociação de valores, quanto uma sinalização de recuo da aquisição.
Vale lembrar que, conforme os termos do acordo assinado, se Elon – ou o Twitter – desistirem do acordo, uma das partes deve pagar a outra uma multa de rescisão de US$ 1 bilhão.
Battistoni também pontuou o fato de Musk ser, ao mesmo tempo, presidente-executivo da Tesla e ter usado grande parte de suas ações na fabricante de carros elétricos para financiar parte da aquisição do Twitter. “Depois que Musk tuitou que o acordo com o Twitter estava temporariamente suspenso, o preço das ações da Tesla saltou 6,7% nas negociações antes da abertura oficial do mercado. Essas mesmas ações caíram acentuadamente quando ele anunciou que iria comprar o Twitter. Talvez exista uma ‘jogada’ aí”, afirmou.
A movimentação acerca da possível venda do Twitter começou desde os rumores e o reflexo disso pôde ser notado nas ações do aplicativo, que despencaram logo após o anúncio e depois se estabilizaram. Na última sexta (13), as ações sofreram uma nova queda após Musk declarar a suspensão do acordo inicial.
“As ações, que na minha opinião eram pra ter subido, inicialmente caíram. Falando como investidor, existem alguns motivos para isso. Primeiro: uma compra dessa magnitude, de 40 e pouco bilhões de dólares, é muito burocrática, leva muito tempo pra acontecer. As pessoas inicialmente pensaram que poderia dar problema, começaram a vender e por isso o preço caiu. O que veio a acontecer depois com essa suspensão é o reflexo disso.”
Já como usuário, diferentemente de uma grande parcela das pessoas que considerou a compra como uma ameaça à liberdade de expressão – por motivos ideológicos e pelo fato dele ser um bilionário -, Lucas afirma que, caso o acordo seja , de fato , firmado, espera ainda mais liberdade e inovação.
“As pessoas já estão olhando com uma perspectiva melhor para o futuro. E que futuro é esse? Na minha opinião, o que o mercado pode esperar do Twitter, caso Elon realmente mantenha a compra, é muita inovação, muito pensamento fora da caixa. Acho que a plataforma, para nós como usuários, vai ficar muito mais eficiente, muito melhor de usar e com muitas funcionalidades mais inteligentes, como a forma da validação das pessoas, onde você tem que comprovar que é você para evitar robôs ou funcionalidades para acertar melhor anúncios, por exemplo.”
Para Lucas, Musk também “pode trazer muita pressão nas concorrentes, como o Meta, a Apple, Google, Amazon. Todas essas grandes empresas de tecnologia têm vários impasses sobre questões de privacidade, monopólio e concorrência desleal. O que pode ser que ele faça é se alinhar às regras desses países e se sobressair”, finalizou.
Sobre Lucas Battistoni
Lucas Battistoni atua no mercado de vendas diretas e é uma das maiores referências Latino-americanas de marketing relacionamento / canal. Formado em Administração na Alemanha e especializado em finanças, decidiu deixar o emprego no mercado financeiro e empreender buscando construir liberdade e independência financeira, a qual conquistou aos 25 anos.
Tornou-se especialista no desenvolvimento e formação de líderes de alta performance, já visitou mais de 50 países, muitos deles dando treinamentos e palestras ensinando pessoas a empreenderem do zero e a construírem a mentalidade correta para gerar resultados. É autor de 2 livros sobre o tema, o mais recente deles o Best Seller, “SÓ VAI, SABEDORIA PARA SER LIVRE” lançado pela editora Buzz.
Atualmente além de uma equipe de vendas com mais de 100.000 representantes e faturamento anual acima de 500 milhões, Lucas é sócio da We Invest, fundo multimercado e da Futurum, venture builder especializado em desenvolvimento de Startups.
Sobre: https://instagram.com/lucasbattistoni?igshid=YmMyMTA2M2Y=