Ex-presidente dos EUA Donald Trump planeja retornar às redes sociais em breve, usando “sua própria plataforma”, após ser banido do Twitter e de outras mídias digitais, afirmou um ex-assessor no domingo (21).
“Acho que veremos o presidente Trump retornando às mídias sociais provavelmente em cerca de dois ou três meses”, contou Jason Miller à Fox News.
“Isso vai redefinir completamente o jogo, e todos ficarão esperando e observando para ver o que exatamente o presidente Trump faz, mas será sua própria plataforma”, disse Miller, que ocupou cargos importantes nas duas campanhas presidenciais de Trump.
O uso provocativo das redes sociais por Trump foi uma característica marcante durante seus quatro anos na Casa Branca. Ele atraiu 88 milhões de seguidores no Twitter e frequentemente usava tweets para atacar seus críticos e anunciar mudanças de equipe e medidas políticas significativas.
Porém, o Twitter suspendeu permanentemente sua conta @realDonaldTrump depois que ele a utilizou para encorajar seus apoiadores a participarem do comício que se transformou no violento ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro.
Trump também foi banido, temporária ou permanentemente, por outras plataformas importantes, incluindo Facebook, Instagram, YouTube e Snapchat.
Desde que deixou Washington e voltou para seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida, o ex-presidente se manteve relativamente discreto, emitindo ocasionalmente comunicados à imprensa.
Mas Miller disse que Trump esteve trabalhando duro. “Ele tem tido muitas reuniões poderosas em Mar-a-Lago com algumas equipes de gente que tem vindo”, afirmou Miller. “Houve inúmeras empresas.”
“Essa nova plataforma vai ser grande e todos o querem. Ele vai trazer milhões e milhões – dezenas de milhões de pessoas para essa nova plataforma”, acrescentou.
Miller não forneceu outros detalhes, nem disse se estará pessoalmente envolvido.
Apesar da derrota de Trump em novembro para o democrata Joe Biden, ele continua influente no Partido Republicano e não descartou uma terceira candidatura à presidência em 2024.
Fonte: R7 / AFP