Polícia prende suspeito de vazar dados na internet

A Polícia Civil de São Paulo prendeu um gerente executivo de uma empresa de crédito, suspeito do vazamento de dados de clientes de uma empresa de telefonia na última quarta-feira (31). Cerca de 10 milhões de informações, como senhas e dados cadastrais foram vazados. 

Ele confessou que negociava os dados de forma clandestina e foi autuado em flagrante por violação de segredo e associação criminosa. No entanto, ele foi liberado e responderá em liberdade, pois está colaborando com as investigações e tem emprego e residência fixa, de acordo com a polícia.

O suspeito foi preso no bairro de Santa Ifigênia, no centro de São Paulo (SP). No momento do flagrante, ele estava em posse de dinheiro e dispositivos eletrônicos, que foram apreendidos.

Segundo o delegado Eduardo Bernardo Pereira, o suspeito admitiu que os dados eram vendidos a pessoas físicas, tanto no bairro, conhecido pela grande variedade de lojas de eletrônicos na capital paulista, quanto na internet.  Na web, o comércio era feito na área conhecida como “darkweb” – um local de difícil acesso para o cidadão comum e muito utilizado por criminosos para os mais diversos delitos.

Em apenas 15 dias, este é mais um caso de grande vazamento de dados. No último dia 19, um hacker de 24 anos foi preso por ser suspeito de divulgar 223 milhões de informações, como nome completo, endereços, CNPJ e CPF em janeiro desse ano. 

O mesmo rapaz foi preso em Uberlândia (MG) e também é investigado por supostamente ter invadido os sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o primeiro turno do pleito municipal em 2020. Dados de ex-servidores e ex-ministros do TSE tornaram-se públicos com a divulgação.

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