O Brasil enfrenta uma forte onda de calor neste início de setembro, com temperaturas que podem ultrapassar os 40°C em várias regiões, especialmente no centro-norte do país. Esta situação extrema ocorre durante o período de transição entre o inverno e o verão, e a previsão é que o calor e o tempo seco predominem na primeira quinzena de setembro, trazendo também pouca ou nenhuma chuva em muitas áreas.
Os Estados mais afetados incluem Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Rondônia, Maranhão, Pará e Amazonas, onde as máximas podem atingir até 43°C. No sudoeste do Maranhão e no extremo sul do Piauí, as temperaturas também devem ser extremamente elevadas, com máximas de até 39°C. No sudeste do Amazonas e no sul do Pará, espera-se que as temperaturas continuem a subir ao longo da semana.
Além disso, as regiões Sul e Sudeste do Brasil também sentirão os efeitos dessa onda de calor, especialmente em áreas como São Paulo, sul de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, onde são esperadas anomalias positivas de temperatura, ou seja, valores acima da média para a época do ano.
Essa massa de ar quente, além de elevar as temperaturas, agrava a baixa umidade do ar, especialmente no Centro-Oeste, Norte e parte do Nordeste. Com o calor extremo e o tempo seco, aumenta o risco de incêndios florestais, que já são uma preocupação em várias regiões do Brasil. A previsão é que essa onda de calor se intensifique ainda mais ao longo da semana, com as máximas ultrapassando 42°C em algumas cidades do centro-oeste, como no extremo oeste de Mato Grosso do Sul.
A segunda semana de setembro deve manter o padrão de calor intenso, com picos de temperatura em torno de 40°C e agravamento do clima seco. Segundo a Meteored, essa condição persiste até pelo menos 16 de setembro, quando as temperaturas podem começar a diminuir gradualmente em algumas regiões. Contudo, até lá, a atenção permanece voltada para o risco de queimadas e os impactos na saúde e no meio ambiente causados pela baixa umidade e calor extremo.