As cerdas do objeto não são autolimpantes e proliferam bactérias que podem gerar nova infecção; Luanna Coelho, cirurgiã dentista, recomenda a troca após a recuperação da doença
Uma das maiores preocupações atuais, frente à pandemia, são os cuidados especiais com a higienização das mãos, alimentos e ambiente. Mas a saúde bucal também é essencial, visto que a boca é uma das portas de entrada para o vírus da Covid-19.
É recomendável por dentistas que a escova de dente seja trocada de três em três meses. “Isso porque as cerdas ficam úmidas, mesmo que secadas após o uso, esse ambiente úmido ajuda na proliferação de bactérias”, explicou Luanna Coelho, empresária e cirurgiã dentista, da Clínica Odontológica Studio Del Dent.
Entretanto, quando contraído alguma doença inflamatória, por exemplo a gripe, a dentista ressalta a troca logo após o pico inflamatório. “Parou de sentir os sintomas, é essencial que já troque a escova”, pontua.
E com o coronavírus não é diferente. Assim que o indivíduo estiver recuperado da doença, a troca do objeto tem que ser imediata. No entanto, cada pessoa possui um tempo de incubação do vírus no organismo, podendo variar de dias, há meses.
“É importante realizar a troca após esse pico inflamatório. Depois que não estiver sentindo mais os sintomas. Aconselho ainda realizar uma nova troca depois de 30 dias, pois assim, conseguimos eliminar com maior segurança qualquer possibilidade de reinfecção”, finalizou.