Os exoplanetas são aqueles que orbitam estrelas que não são o nosso Sol, e assim como os planetas do nosso Sistema Solar, eles também são objetos de estudo dos astrônomos. De acordo com a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), 4.912 exoplanetas já foram descobertos até agora, e o responsável por grande parte desses achados foi o satélite Kepler, que já está aposentado.
Essas descobertas auxiliam o homem a entender melhor o potencial de vida em outras partes do universo, assim como ajuda a compreender como a Terra e o Sistema Solar foram formados. Porém, apesar do grande número de exoplanetas descobertos até agora, identificá-los não é tão fácil, já que é muito desafiador observá-los diretamente através de telescópios.
Os exoplanetas são corpos pequenos, que não possuem luz própria, ficando ofuscados pelo brilho intenso das estrelas que orbitam. De acordo com a agência, ainda não tem como alcançar esses planetas, porém, é possível medir suas temperaturas e provar suas atmosferas.
Para que um desses corpos seja descoberto, é utilizada a técnica de observação da luz da estrela que o planeta orbita. Os astrônomos usam métodos criativos que revelam a presença destes planetas distantes, e as principais técnicas de detecção são chamadas de ‘Astrometria’, ‘Imageamento e Pulsar’, ‘Microlentes gravitacionais’, ‘Trânsito’ e ‘Velocidade Radial’.
A maior parte dos exoplanetas detectados até hoje foram achados com a técnica de Trânsito, método mais famoso devido ao sucesso das missões espaciais.