Diego Arruda, que trabalha com importação de imunizantes, aponta cautelas
Aprovada para uso emergencial no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em março deste ano, o imunizante da farmacêutica Jhonson e Jhonson está sendo aplicada na população, em todo território nacional. Como em toda vacina, o corpo apresenta reações. No caso da Janssen, os sintomas são: dor, vermelhidão e inchaço no local de aplicação. Há também cansaço, dor de cabeça ou muscular, arrepios, febre e náuseas.
Casos raros aconteceram nos Estados Unidos. Foram detectados o surgimento de coágulos sanguíneos, após a aplicação do imunizante. Pouco tempo depois, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças esclareceu que foram situações raras, que ocorreram em uma taxa de cerca de 7 casos a cada 1 milhão de mulheres, com idades entre 18 e 49 anos. Acima dos 50 anos, para ambos os sexos, tal efeito é ainda mais esporádico.
Devido a esses sintomas é que o empresário e especialista em negócios Diego Arruda, que também trabalha com importações de imunizantes, fala que existem algumas contra indicações. “Primeiro, a vacina é indicada para indivíduos acima dos 18 anos, abaixo dessa faixa-etária não existem dados suficientes para aplicação nesses grupos. Segundo, o fabricante esclarece que há possíveis chances de reações alérgicas, então indivíduos que têm histórico estão impossibilitados. E as gestantes devem consultar um médico antes de realizar a aplicação”, explica.
De dose única, recentemente a Jhonson e Jhonson confirmou que a Janssen é eficaz contra a variante Delta – identificada primeiro na Índia -, e outras cepas como Alfa, Beta e Gama.