O Banco Central deu início a segunda fase do open banking. A primeira fase do processo foi para adaptação dos próprios bancos, que integraram seus dados. Agora, as instituições financeiras já devem começar a interagir com os clientes, para saber os dados que eles desejam compartilhar. Isso nos próprios sites e aplicativos de cada banco.
A assessora econômica do Conselho de Economia Digital da Fecomércio de São Paulo, Kelly Carvalho, avalia que a mudança será vantajosa tanto para pessoas físicas quanto para empresas.
Vai funcionar assim: a pessoa pode solicitar ao banco o compartilhamento de dados cadastrais e sobre transações e contratos já em vigor. Esse compartilhamento será apenas para os bancos que o cliente tiver interesse a vai durar, no máximo, 12 meses. É possível renovar depois desse prazo e também cancelar a hora que a pessoa quiser.
O open banking é uma plataforma supervisionada pelo Banco Central. A implantação ainda terá mais duas fases e a expectativa é que o sistema esteja funcionando plenamente a partir do dia 15 de dezembro deste ano.
Kelly Carvalho, da Fecomércio São Paulo, reforça que todo o processo vai ocorrer no site ou no aplicativo do banco que a pessoa já usa. Ou seja, se você não tiver autorizado o compartilhamento do seu cadastro com um banco, desconfie se ele fizer contato, mesmo que seja com uma boa proposta. Além disso, as instituições financeiras que fazem parte do open banking cumprem a Lei Geral de Proteção e Dados e, por isso, não vão pedir nenhuma informação como CPF, número do cartão ou endereço.
Fonte: Agência Brasil