Será que a genialidade pode ser uma característica transmitida geneticamente? Uma família brasileira demonstra que a genética pode sim ter influência em questões de inteligência. A filha, Lis Costa Ribeiro, com apenas três anos de idade, recentemente se tornou a pessoa mais jovem a se juntar à prestigiada “Infinity International Society” (IIS) e “Intertel,” outra sociedade para pessoas superinteligentes. Lis atingiu uma notável pontuação de 143 no teste de QI da instituição, enquanto seu irmão mais velho, Theo Costa Ribeiro, registrou uma impressionante pontuação de 146 no mesmo teste quando tinha cinco anos.
Os pais das crianças, Ygor Ribeiro e Jéssica Ribeiro, não tinham plena ciência do potencial de Theo até que a escola retomou as aulas presenciais após o período da pandemia. Foi nesse momento que a instituição educacional notou o potencial de Theo e decidiu realizar uma avaliação mais aprofundada de sua inteligência excepcional. Essa jornada levou a uma série de testes de QI conduzidos por neuropsicólogos especializados, um processo abrangente que durou vários dias e incluiu avaliações detalhadas, abordando aspectos como atenção, memória, habilidades espaciais e orientação, linguagem oral e escrita, percepção social, entre outros. Esses testes foram os mais completos e internacionalmente reconhecidos em suas respectivas idades.
A família Ribeiro não apenas destaca-se por suas crianças superdotadas, mas também desafia a noção popular de que a genialidade não se repete na mesma família. Até o filho mais novo, Yuri Costa Ribeiro, com pouco mais de um ano de idade, está demonstrando sinais precoces de genialidade. Por esse motivo, a instituição de alto QI promoverá testes genéticos com toda a família.
O teste genético será conduzido pelo CPAH – Centro de Pesquisa e Análise Heráclito, com logística fornecida pelo TellmeGen na Espanha e análise de dados realizada no laboratório Eurofins na França. O Dr. Fabiano de Abreu Agrela, PhD em Neurociências e especialista em genômica, construirá o relatório com base nos principais estudos e descobertas sobre a inteligência.
Este teste abrangerá o DNA de toda a família, empregando técnicas de sequenciamento e imputação genética para revelar informações cruciais. Em breve, os pais, Ygor e Jéssica, também se submeterão a testes de QI para entender melhor a extensão da genialidade na família e explorar a possível relação entre sua inteligência e a de seus filhos. Essa investigação genética promete lançar luz sobre a complexa interação entre genética e habilidades intelectuais excepcionais, proporcionando uma visão única sobre a hereditariedade da genialidade.
Vale ressaltar que a inteligência é uma característica multifacetada e complexa, sendo moldada por uma combinação de fatores genéticos, ambientais, educacionais, socioeconômicos, culturais, nutricionais e até mesmo fatores emocionais e de saúde mental.